Viver

Uma vida é povoada de várias Histórias e estórias, em determinados casos, mas, o fato é que durante o tempo em que passamos aqui nessa existência, nossa vida se cruza com muitas vidas!!!
E o que cada uma delas nos deixa de importante; o que de verdade faz a diferença?
Essa é a pergunta que sempre me faço!!!!!
Um dia descobrimos...o real significado!!!!!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Descobri que o amor é um sentimento forte e sem ser piegas, posso afirmar que tudo o que acontece em nossas vidas tem um lado positivo. Mesmo nos envolvendo em situações que nos magoa e machuca, só quando somos colocados a prova, temos a verdadeira ciência do que temos e/ou sentimos é verdadeiro, pra valer.

Michel Foucault, no livro "Em Defesa da Sociedade", aborda o direito a vida que é cedido ao Soberano e esse direito se efetiva pelo fato do Soberano também ter direito a morte do seus súditos, ou seja, é por poder matar que o Soberano dá o direito de viver. Traduzindo para a questão da nossa vida afetiva, só sabemos se amamos alguém de verdade, se essa pessoa nos dá motivos para não ama-la e mesmo assim continuamos amando.

Como saber o gosto da felicidade se não conhecemos a tristeza? É exatamente por esse motivo que a vida é cíclica, que não vivemos uma situação plena e estamos em constantes transformações, caso contrário, seriamos apáticos, mesmo com cenários pertinentes a felicidade ou não. Quando uma pessoa diz: Eu sou feliz, em certo momento de sua vida ela soube o que é ser infeliz, a felicidade não existe sem a infelicidade, caso contrário seria apatia, monotonia.
Amamos porque também podemos odiar, sorrimos porque também podemos chorar e acolhemos porque também podemos rejeitar. Não estou querendo dizer que temos domínio por nossas escolhas, pelo contrário, quase sempre somos inerentes a elas, não escolhemos quem amamos, para quem sorrimos e quem acolhemos, tais ações são subjetivas e as vezes com motivos de produzirmos sentimentos que fazem oposição aos expostos, não conseguimos dominar o coração.

domingo, 1 de agosto de 2010

Que imagem fazemos nós de nós mesmos? Quem sabe a imagem de um navio solitário navegando pelos mares da vida, ao sabor de ondas tranquilas e desassombradas.....
Nada mais falso. O solitário é infeliz.
O homem é movido pela "energia vita do amor", como disse Dante Alighiere. Claro que nem sempre o amor esta na acepção da paixão fogosa do homem pela mulher e da mulher pelo homem, cheia de desejos e saudades. A energia vital do amor tem seus níveis de intensidade e é encaminhada a uma pessoa, uma atividade ou uma causa. Assim, a pessoa ama o companheiro ou companheira, ama a mãe, e ama, também intensamente, a sua arte. Todos ao mesmo tempo, sem que um sentimento afete o outro nem o contradiga.
O amor é generoso!
O Amor, para os gregos e outros povos da Antiguidade, era considerado um dos grandes princípios do universo. Por isso o Cupido representa o poder intangível que faz com que todos os seres vivos sejam atraídos uns pelos outros e assim se perpetuem. Os poetas deram-lhe a Afrodite ( ou Vênus) por mãe; e é natural que o Amor seja filho da beleza. Na lenda grega, Eros (Cupido) não crescia; permanecia sempre menino, e disseram os oráculos que somente cresceria quando tivesse um companheiro que o amasse. Afrodite deu-lhe então por amigo, Anteros ( a outra face de Eros). Quando estão juntos, Cupido cresce, mas volta a ser menino quando Anteros o deixa. Nessa alegoria, o sentido é que o afeto, para se desenvolver, precisa ser compartilhado, correspondido. Eros, na sua união com Psiquê, protagoniza a mais bela de todas histórias de amor que a mente humana concebeu.
Filosóficamente, a história de Eros e Psiquê é toda simbólica. Representa a busca do amor, sem o que a alma não estará completa e não atingirá o destino final da existência, que é a felicidade.
Essa história de que os opostos se atraem funciona em física, mas , em relacionamento humano, é algo bem diferente. E é a primeira impressão que faz com que uma pessoa decida se vale ou não o esforço de estreitar contato com outra.
O amor é egoísta!
È compreensível o egoísmo que envolve o amor. Ele assume, para quem ama, gigantismo hipermetrope, sideral. Suplanta tudo, engole léguas, cobre hectares. Cega e diverge, ilumina e converge, porque faz a luz e cria a convergência.
As vezes a crueldade de que é capaz o ser dominado por ele inspirou poetas.... Bíon escreveu este clamor:
" Formosa Vênus, filha do mar e do Rei do Olimpo, que ressentimento tens contra nós? Por que deste a vida a tal flagelo, Cupido, o deus feroz, impiedoso, cujo o espírito corresponde tão pouco aos encantos que o embelezam? Por que recebeu as asas e o poder de lançar setas, a fim de que não pudéssemos safar-nos dos seus terríveis golpes?"
A metáfora é perfeita. A pessoa entregue ao sentimento, torna-se, a sua revelia, míope seletiva!!!!
FALAR DE AMOR É SEMPRE BOM !!!!!! EXPLICÁ-LO É QUE RESULTA IMPOSSÍVEL!!! sENTIR-LO É O QUE TODOS NÓS ALMEJAMOS!!!
BOM DOMINGO!!!!!!!!